TRAIRÍ CEARÁ: MULHER CONFESSA ASSASSINATO DO MARIDO

Uma mulher foi presa na última terça-feira (22), apontada como mandante da morte do marido, o professor Edvaldo Ferreira dos Santos (33), assassinado na frente da filha de quatro anos de idade, no município de Trairi, 136 km de Fortaleza. Em um vídeo obtido com exclusividade pela TV Cidade, Luziana Barbosa da Silva (25), apontada como mandante, relatou detalhes do crime. 

Luziana foi presa após a Polícia Civil encontrar o autor dos disparos, identificado como Ermeson, que confessou o crime e disse que foi contratado pela esposa do professor para cometer o homicídio. Além do suspeito, um adolescente foi apreendido. Luziana inicialmente negou a autoria do assassinato, mas depois assumiu. 

Chorando, Luziana disse que manteve um relacionamento durante nove anos com o professor, mas este era violento e a mulher queria se separar. “Me ajuda, Genilson! Eu queria me separar dele e ele não queria. Ele dizia que iria me matar. Ele dizia que eu ficaria sem minha filha também”, relatou, em depoimento. A declaração foi acompanhada pelo irmão da vítima, Genilson Ferreira, que negou a acusação e afirmou que Edvaldo era tranquilo. 

A suspeita relatou que foi agredida pelo professor e no mês de maio conheceu Ermeson, durante uma viagem a Paraipaba, município vizinho a Trairi. Ele foi contratado por R$ 1.000 e desde então, os dois conversavam por telefone, acertando detalhes sobre a morte do professor. No dia acordado, a mulher, o professor e a criança saíram para uma lanchonete e Luziana avisou aos suspeitos sobre o local onde estavam indo. 

No meio do trajeto, os suspeitos se aproximaram e ordenaram que a família entregasse seus pertences, simulando um assalto. A esposa ainda deu R$ 600 que estavam no bolso do professor. O dinheiro já fazia parte da negociação. Edvaldo foi atingido com três tiros nas costas e foi encaminhado a um hospital, mas não resistiu. 

Comoção

Quando a notícia da prisão se espalhou no município, dezenas de pessoas se aglomeraram na entrada da delegacia e pediam justiça pelo crime. Entre aqueles que foram ao local, estavam estudantes, familiares e amigos da vítima. 

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